Os professores da Escola Ceca tiveram uma noite especial na última terça-feira, dia 30. É que, durante quase três horas, o pesquisador da vida e obra de Monteiro Lobato, Léo Pires Ferreira ministrou uma palestra sobre escritor.
Considerado um dos únicos “lobatófilo” de Londrina, ele não poupou críticas a atual situação da educação no Brasil. “ Infelizmente não temos nada a comemorar. As bibliotecas das escolas estão em condições precárias, os professores não incentivam a leitura e os conteúdos são fracos e pouco ajudam na formação dos alunos”, declarou.
Ferreira foi o principal incentivador da lei que cria a Semana Municipal de Monteiro Lobato em Londrina. Segundo ele, foi preciso fazer uma lei para que o escritor não fosse esquecido. Durante sua explanação ele, juntamente com sua esposa Marines Ferreira, apresentaram a história do escritor e um vasto material sobre as principais obras e personagens do Sitio do Pica-Pau-Amarelo.
“Lobato foi responsável pela primeira editora do Brasil. Em 1.921 quando existiam apenas 31 livrarias no País, ele editou mais de 50 mil exemplares da sua obra “'A menina do narizinho arrebitado'. Parecia maluquice. No entanto, ele distribuiu boa parte gratuitamente nas escolas. A partir daí, as crianças conheceram suas histórias e o governo de São Paulo, na época, encomendou mais de 30 mil exemplares. Era um marqueteiro de primeira”, contou.
Para o pesquisador, a liberdade é a principal característica da obra de Lobato. “Suas histórias permite a criança pensar e fazer com responsabilidade. É um mundo sem pai, nem mãe. Sem fadas, sem o bem e mal, sem herói e vilão, sem ignorância. Lobato é o escritor do faz de conta, do pir-lim-pim-pim. Seus livros ajudam as crianças a aprender a fazer perguntas para entender melhor o mundo”, explicou.
Com relação às noticias divulgadas na mídia de que a obra de Lobato é racista e preconceituosa, o pesquisador lembra que é uma incoerência tal informação. “ Quem conhece um pouquinho da obras de Lobato sabe que ele criou duas avós, uma branca e uma preta, justamente para valorizar essa diferença. O mesmo com tio Barnabé, preto- velho respeitado pelas crianças por sua sabedoria popular. Mas contudo, essa polêmica foi interessante porque divulgou ainda mais a obra dele”, enfatizou.
Para professora de português, Gemina Vieira Pasqualinotto, a palestra foi muito importante porque veio confirmar a grandeza de Lobato no universo literário. “ As informações vão enriquecer ainda mais o meu trabalho com as crianças”, disse . Já a diretora da escola, Cristina Pietrobom declarou que o evento contribui para motivar os professores para realização Semana Monteiro Lobato que a escola vai promover de 11 a 18 de abril.
“ Todos os professores estão realizando atividades com as crianças referente a Lobato. A partir desta palestra, eles vão preparar os alunos para uma grande entrevista com o professor Léo e assim tirar todas dúvidas referente a este autor”, disse Cristina.
Durante o intervalo, todos saborearam um delicioso “bolinho de chuva”, uma das culinárias preferidas de Lobato feito pela funcionária da escola, dona Angelita Alves.
Considerado um dos únicos “lobatófilo” de Londrina, ele não poupou críticas a atual situação da educação no Brasil. “ Infelizmente não temos nada a comemorar. As bibliotecas das escolas estão em condições precárias, os professores não incentivam a leitura e os conteúdos são fracos e pouco ajudam na formação dos alunos”, declarou.
Ferreira foi o principal incentivador da lei que cria a Semana Municipal de Monteiro Lobato em Londrina. Segundo ele, foi preciso fazer uma lei para que o escritor não fosse esquecido. Durante sua explanação ele, juntamente com sua esposa Marines Ferreira, apresentaram a história do escritor e um vasto material sobre as principais obras e personagens do Sitio do Pica-Pau-Amarelo.
“Lobato foi responsável pela primeira editora do Brasil. Em 1.921 quando existiam apenas 31 livrarias no País, ele editou mais de 50 mil exemplares da sua obra “'A menina do narizinho arrebitado'. Parecia maluquice. No entanto, ele distribuiu boa parte gratuitamente nas escolas. A partir daí, as crianças conheceram suas histórias e o governo de São Paulo, na época, encomendou mais de 30 mil exemplares. Era um marqueteiro de primeira”, contou.
Para o pesquisador, a liberdade é a principal característica da obra de Lobato. “Suas histórias permite a criança pensar e fazer com responsabilidade. É um mundo sem pai, nem mãe. Sem fadas, sem o bem e mal, sem herói e vilão, sem ignorância. Lobato é o escritor do faz de conta, do pir-lim-pim-pim. Seus livros ajudam as crianças a aprender a fazer perguntas para entender melhor o mundo”, explicou.
Com relação às noticias divulgadas na mídia de que a obra de Lobato é racista e preconceituosa, o pesquisador lembra que é uma incoerência tal informação. “ Quem conhece um pouquinho da obras de Lobato sabe que ele criou duas avós, uma branca e uma preta, justamente para valorizar essa diferença. O mesmo com tio Barnabé, preto- velho respeitado pelas crianças por sua sabedoria popular. Mas contudo, essa polêmica foi interessante porque divulgou ainda mais a obra dele”, enfatizou.
Para professora de português, Gemina Vieira Pasqualinotto, a palestra foi muito importante porque veio confirmar a grandeza de Lobato no universo literário. “ As informações vão enriquecer ainda mais o meu trabalho com as crianças”, disse . Já a diretora da escola, Cristina Pietrobom declarou que o evento contribui para motivar os professores para realização Semana Monteiro Lobato que a escola vai promover de 11 a 18 de abril.
“ Todos os professores estão realizando atividades com as crianças referente a Lobato. A partir desta palestra, eles vão preparar os alunos para uma grande entrevista com o professor Léo e assim tirar todas dúvidas referente a este autor”, disse Cristina.
Durante o intervalo, todos saborearam um delicioso “bolinho de chuva”, uma das culinárias preferidas de Lobato feito pela funcionária da escola, dona Angelita Alves.
